"Whiskey and apples go together. Fix me a drink, darling. Then you can read me a story yourself."
Holly Golight em "Breakfast at Tiffany's" de Truman Capote
Bateu uma vontade irrefreável de começar um roteiro de um trabalho sobre "Breakfast at Tiffany's". Não que eu seja um tarado por coisas do Truman Capote ou pelo filme que, aliás, nem vi ainda. É muito mais sobre como nunca pensei nessa obra como uma grande muleta - o que, na realidade, penso agora. Um tipo de muleta psicológica.
As referências, a construção do texto, o modo como tudo parece estar longe da realidade. Tudo isso me seduziu ao ponto de ler initerruptamente as mais de cem páginas em um dia. Enxergar a vida pelos olhos de Holly Golightly seria uma das coisas que desejo agora. Não ter que me importar com os tropeços ou cochichos alheios. Libertar-me desses paradigmas modernos e apreciar a real sensação de liberdade. Uma pena eu ser tão compromissado com a modernidade. Tão preocupado com o meu perfil social.
Penso como whiskey e maçãs são, sim, uma grande combinação. O whiskey com o álcool que ferve a garganta e a maçã com o delicado doce que torna tudo inocente. Ou seria mais pecaminoso?
Aceito o drink. Espero que a leitura do próximo seja tão excitante quanto a anterior. Ou até mesmo espero que alguém leia algo para mim, afinal, dependendo da voz, o interesse é maior.
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