domingo, 9 de novembro de 2008

Medo

Agora eu entendo o que Emily Dickinson queria expressar em "My river runs to thee..."

Simplesmente ela estava nesse dia em que o amor parecia te fazer completo. Hoje sinto falta disso e não posso respirar o mesmo ar, nem mesmo viver o mesmo momento. Lembro de um comentário sobre Edna Pontellier, personagem de "The Awakening" de Kate Chopin, enfrentando o mar. Com medo da amplitude que ele possui. Com medo de enfrentá-lo. Uma metáfora do medo do novo que a aguardava. Pouco a pouco ela consegue enfrentá-lo.

Estou com medo da amplitude agora. Estou com medo de enfrentar um caminho completamente novo e sem ninguém com quem contar, sem uma base para apoiar. Estou com muito medo.

Porém, é a decisão sensata.

2 comentários:

Carol disse...

=(


Isso é completamente clichê, mas é a única coisa que consigo dizer nesse momento: isso passa. A gente sabe que passa, darlin'.

Enquanto não passa, estou sempre por aqui.

Anônimo disse...

Amigo poeta, não te tenho mais no orkut, no msn, ou qualquer outro meio de comunicação aqui possivel, mas vim te desejar os meus parabéns adiantados, atrasados, ou certos! não me recordo o dia, mas sei que é no começo desse mês de fim de primavera .... não sei quando vai ver esse recado, mas espero que seja em tempo o suficiente para que a vida saiba que eu te desejo toda a felicidade possivel e muita sorte e coragem para enfrentar essa janela aberta que é aí fora!

se cuida !