sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Vivo 01

People come into your life for a reason, a season or a lifetime. When you know which one it is, you will know what to do for that person.

É assim que começa o e-mail que recebi de uma amiga e é assim que estou tentando ver a vida. No more seeing life through rose-coloured spectacles. Hora de montar no meu cavalo, meu próprio Ariel e galopar. Sem certezas sobre o que acontecerá, mas que valha o risco.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

colocando pingos nos is


Eu te socorri quando você precisou de ajuda. Não me importei de te carregar num táxi no meio da noite e fazer chá para você. Você chegou e eu te recebi de braços abertos. Não reclamei quando dei uma segunda chance, pois todos merecem e eu temia que um dia pudesse precisar de uma. Errei quando pensei que estaria seguro. Um tipo de porto no qual não teria problemas. Quando você precisou de ajuda para superar a perda, lá estava eu. Um tipo de espantalho. Quando você precisou conversar, eu estava ali para dizer as palavras que você nem sempre queria ouvir. Mesmo assim, estava ali para ajudar. Você perdeu uma amiga e eu respeitei sua retirada. Não poderia ser um exército e invadir sua vida assim. Dei o espaço e não percebi a brecha que se abriu. Eu estou aqui. Eu estou aqui. And I'm not ready to make nice.
É tarde demais para consertar o mundo? É tarde demais para você se curar? É tarde demais para (eu) começar a me respeitar? Não sou um país inexplorado e tenho limites, fronteiras. Esses limites devem ser respeitados. Minhas fronteiras devem ser respeitadas. Nem mesmo o meu lar você respeitou. Não estou triste. Não estou angustiado mais. Estou decepcionado e espero que o mundo também esteja. Estou colocando os pingos nos is das frases que ficaram soltas nesse conto sem meio. Estou com raiva e punhos cerrados. Não estou inseguro. Estou com a cabeça no lugar e olhos mirando o céu.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Em breve

Estou preso. Quero falar, mas as palavras pedem mais um tempo. Elas serão digeridas em breve e então... estarão livres.

domingo, 24 de janeiro de 2010

Carência

É tão engraçado saber que você está carente. Muito mais engraçado saber que você sente saudades.

Então você tenta disfarçar e usa uma armadura. Busca a proteção com essa cobertura, mas não sabe se funcionará ou não. Põe uma face como alguém usa uma máscara. Então você "veste a sua raiva" (como a Paula Cole disse) e espera um resultado. No final, você é o cara mais estranho, pois ninguém mais consegue ler os seus sentimentos. Você chama isso de vitória, pois nunca percebeu que a derrota está aí mesmo. Agora você precisa sentar e esperar os problemas embarcarem no próximo avião.

Aí então, você estará desprovido de toda a sua armadura e alguém enxergará a sua carência, cara.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Alvo

É tão engraçado perceber que as aparências realmente enganam. Não que eu seja o tipo de pessoa acostumada a julgar as pessoas, mas é inevitável a formação de um tipo de imagem e quando você menos espera... puff, lá está a dita-cuja te atacando e esperando alguns adjetivos. Talvez isso seja uma forma de defesa.

Só essa semana percebi que eu também posso ser esse alvo. E como isso me incomoda.

Desejo

Estou cheio de boas intenções e com ideias. Estou com planos transbordando minha cabeça e com desejos de ir além. Acho que terei coragem de imprimir os poemas e bater em algum lugar.